domingo, 30 de janeiro de 2011

Prólogo: Mark Koffman - Factótum Juvenil

"Eis aqui finalmente, por assim dizer uma nova tentativa, que por sua vez toma o lugar da antiga, digo-lhes isso as 5:47 da manha. Dai você curioso, indaga minha pessoa sobre o motivo, a razão, o porque de eu, a pessoa em questão, estar acordado a essa hora da manha. Eu por minha vez respondo-lhe caro leitor, dormi apenas 3 horas na noite que antecedeu o dia de hoje, acordei 9:30 da manha, portanto fiquei o dia todo cambaleando de sono pela casa, e dormi de 4 da tarde até 1 da manha, logo, eis-me aqui, degustando um café e escutando a Neve cair sobre o telhado de Zinco. Nada mais me resta, a não ser colocar um compacto dos Beatles pra tocar e tentar escrever-lhe algo. Comecei a escrever esse prolixo texto com a ideia inicial de contar-lhes alguma coisa, que já não faz mais parte do meu consciente, em outras palavras, esqueci completamente. Bom, deixa eu contar um pouco da minha vida... Não que isso interesse a você, claro que não interessa, pois minha vida é chata e sem graça, mas eu não tenho absolutamente nada pra fazer, então vou ficar escrevendo..."
E Foi assim que Mark começou sua tentativa de escrever uma biografia, mas logo se deu conta da prolixidade do seu texto e de que tinha apenas 14 anos, e desistiu. Num rompante levantou-se da cadeira que defrontava a antiga maquina de escrever do seu Avô Ingo, pegou seu casaco e saiu, ele queria andar, respirar o gélido ar da floresta... Era inverno na Suécia, e a neve caia, dando as árvores e a grama uma camada fina de gelo por cima das folhas, Mark desbravando a floresta em meio a árvores e arbustos pensou que aquilo era a paisagem perfeita para abrir o vinho que roubara de seu avô, e assim o fez. O avô de Mark, Ingo Koffman, tinha o criado junto com sua mãe desde que o pai veio a falecer, era veterano de guerra, um típico Alemão rígido, viciado em musica clássica, vinhos e livros. Mark não tinha amigos, ele estudava em um colégio Militar, o mesmo que Seu pai, o falecido Major Koffman, tinha estudado. Ele se achava tão a frente do seu tempo, se achava tão mais maduro do que os companheiros de classe, mas o que o fazia melhor? uma historia de vida sofrida? sem pai, criado pela mãe e pelo avô, educação rígida, os únicos companheiros que Mark tinha eram os livros, que ele devorava sem dó, lia entre 2 e 3 por mês, havia visitado inúmeros países com a sua mente.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um Olhar superficial sobre coisas that make me feel...

sombras de esperança preenchem o invólucro
você não sabe ganhar, mas insiste em saber perder
o super que é interpretado como o nada
não consegue envolver teus pensamentos

Saia voando daqui
pare de de me dominar
você tem pra onde ir
e eu vou ter que matar

todos os monstros que vivem
ainda não existe o saber
minha vida parece um trem
e a única certeza é você

isso me soa muito difícil
quando colocado os pingos
mas não esqueça do abismo
compondo pensamentos híbridos

a complexidade se expõe prolixamente
isso na verdade é só mais uma tentativa
das frustradas de entrar na sua mente
tente entender por meio dessa narrativa

(Daniel Nobre)